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Terça-feira, 6 de Março de 2007
Passeava pela net quando descobri o site do CITI - Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas (
www.citi.pt).
Não tive muito tempo para o conhecer a fundo, mas do pouco tempo que por lá andei, pareceu ser uma espécie de enciclopédia bastante credível, e sobretudo muito interessante.
Num dos links, percorre-se a nossa história politico-social do século XX, por tópicos e de modo rápido, simples e extremamente inteligível.
Retirei este, só a titulo de exemplo
(
http://www.citi.pt/cultura/politica/25_de_abril/verao_quente.html):
"
Verão Quente de 1975Período conturbado caracterizado por uma certa anarquia no Governo, Forças Armadas e sociedade. Este período teve como prenúncio as comemorações do 1º de Maio desse ano, levadas a cabo pela Intersindical.
Tiveram lugar uma série de acções violentas contra as sedes dos partidos e organizações políticas de esquerda, sobretudo no norte e centro do país, violência essa que justifica o surgimento de rumores acerca de uma possível guerra civil.
Nesta altura surge o Grupo dos Nove, liderado por Melo Antunes, que tomaram posição através da elaboração do "Documento dos Nove".
O PS abandona o governo como sinal de protesto contra a ocupação do jornal "República", facto que ficou conhecido como "Caso República".
"
Fica a promessa de lá voltar quando tiver mais tempo, para me "cultivar" e aprender os factos da nossa história, e não só.
Agora que tenho um blog, convém reduzir as possibilidades de dizer baboseiras por ignorância.
De
jpgn a 6 de Março de 2007 às 23:19
Bem... o País estará de facto diferente?
Grandes Senhores voltaram ("Melros e Champôlimões") e outros se formaram.
O analfabetismo caminha para o que havia, assim como a falta de cultura e a ignorância.
De Fátima, Fado e Futebol passámos a Novelas, Reality Shows e Futebol.
Os comunas são marginalizados pois voltaram a comer criancinhas ao pequeno almoço, a dar injecções atrás da orelha e a mobilizar as massas (era tão bom que ainda tivessem essa força)!
Apesar de tudo, acho que valeu a pena e que o 25 de Abril fincou.
É certo que, para quem partilha dos ideais do PREC, fica uma mágoa pela história, ou porque quem escreveu a história, transmitir apenas a pior parte.
A parte da Solidariedade ficou no esquecimento. A parte em que se fazia algo a troco de nada; quando os Josés Afonsos levavam a cultura numa guitarra aos confins do País, a troco de uma sopa, um naco de pão e uma cama; a parte em que o MFA ensinava a população a ler e a escrever, a troco da cultura do Povo; a parte em que se ajudava só porque alguém precisava de ajuda.
Eu tinha nessa altura 6 anos. Admito que tudo o que sei foi-me transmitido e/ou pesquisado. Desse periodo apenas me lembro de ir da cidade até Coruche para a apanha do tomate... a troco de nada. Minto, a troco de um dia bem passado na companhia dos camaradas do campo, e do orgulhoso de ter contribuido!
Este para mim, foi o verdadeiro PREC!
Lembro-me bem desse verão, tinha 16 anos, nessa época tinha esperança que ia viver num país melhor. Sofri algumas ofensas e fui bastante prejudicada, por causa das minhas escolhas políticas.
Bem acho que não mudou muito, continuam a olhar-me de lado cada vez que digo o que penso e o país está diferente mas não muito melhor!
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