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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007

Que Grandes Bombas

Ouvi na rádio a notícia: “Ministério da Justiça compra 5 novos automóveis topo de gama!” – pensei: “Fogo. Anda um gajo aqui a apertar o cinto e aqueles gajos a comprarem Lexus 3000 V6 de 300CV!”
 
Depois a jornalista descreveu os carros: “4 VW Passat e 1 Audi A6, todos 2.0Tdi com 140CV” ( Topo de gama?!?!?!?!?... espera, ela vai descrever o equipamento do carro); “caixa de 6 CD, computador de bordo a cores, sistema de navegação plus, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada”!
 
175.000€ por 5 automóveis, dá qualquer coisa como 35.000€ por cada um... o meu Focus 1.8TDdI custou-me cerca de 25.000€ há 6 anos!!!
 
Poder-se-ia questionar da necessidade em comprar carros novos, mas não ouvi ninguém fazer isso. O que ouvi foram contas e supostos luxos!
Assumindo que havia essa necessidade, parece-me que a escolha foi bastante comedida!
 

SECÇÕES:
Publicado por jpgn às 10:30
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4 comentários:
De MN a 14 de Novembro de 2007 às 11:27
Só um pequeno comentário: o Estado não paga impostos na compra de veículos. Logo, os tais 175.000Eur equivalem a mais do dobro para os comuns mortais...


De jpgn a 14 de Novembro de 2007 às 15:44
Creio que o que está em causa é o valor absoluto que o Estado gasta.

Pela minha parte, não vejo qualquer problema se "ele" conseguir comprar Rolls Royces novos por 30.000€!


De MN a 14 de Novembro de 2007 às 23:17
Certo. Mas para mim o que está em causa é estar a ser (?) implementada uma política de rigor, na qual todas as aquisições devem passar pelo Ministro das Finanças, e ser sujeitas a concurso público. Pelo que a comunicação social afirmou, a aprovação não veio das Finanças e a compra foi por ajuste directo. Enfim, o habitual. Mas para a semana já ninguém fala no assunto...


De jpgn a 15 de Novembro de 2007 às 13:21
Pois... parece que o processo não foi totalmente claro, embora o Ministro já tenha vindo afirmar que foi na mais estrita legalidade. Não sei se foi, se não. Eu já aprendi a desconfiar muito do que os média dizem, especialmente quando entram em sensionalismos.

De qualquer maneira, o meu comentário prendia-se mais com esta questão. Na noticia que ouvi, foi dada grande enfâse às "bombas" que o Estado comprou. Bombas que afinal não eram assim tão grandes.

Teria sido mais proveitoso se tivessem referido que o processo de aquisição das viaturas (fossem elas "bombas" ou não) levantava sérias dúvidas!
Mas é o jornalísmos que temos. São as nótícias que gostamos!


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