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Quarta-feira, 21 de Março de 2007
As cores são mais vivas
Os pássaros cantam
Os dias são maiores
As flores desabrocham
As miudas desinibem-se
E as mais ingénuas...
pensam que desabrochar é tirá-lo da boca!...

Terça-feira, 20 de Março de 2007
Lembro-me de há uns anos o Instituto de Turismo ter concluído que os Parques de Campismo da Costa da Caparica não tinham as condições minimas de segurança, que tinham de que ser retirado o material.
- Aqui D’el Rei que não pode ser, que é um absurdo, que estas coberturas até são mais seguras, e coiso e tal...
Depois vem o “Polis” dizer que o Parques têm que saír dali.
- Ai isso é que não, daqui não arredamos pé. É uma vergonha o que nos querem fazer!
Até tiveram direito a directos de televisão com manifestações e tudo...
Agora o que querem? A culpa é de quem? Claro, do Estado e das suas Instituições. O Tuga é que nunca tem culpa nem é responsável por nada!
Foram avisados, não saíram porque não quiseram!
A mim parece-me mal que se gastem milhões para salvar uns trapos e uns barracos de madeira, só porque alguem acha que é responsabilidade do governo travar a Natureza!
Eu sou campista desde que nasci, mas aquilo não é campismo. Aquilo foi o que denegriu a imagem do campista!
Segunda-feira, 19 de Março de 2007
O silenciamento de Joaquim Ferreira Torres, financiador do MDLP, retirado de
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?idCanal=0&id=200633
“
Joaquim (patriarca da família Ferreira Torres, irmão do truculento Avelino que até Outubro do ano passado presidiu à Câmara de Marco de Canaveses) era um próspero empresário (...)
Senhor de considerável fortuna, financiou a rede terrorista de direita que, nos tempos revolucionários após o 25 de Abril de 1974, pôs o Norte do País a ferro e fogo. O principal alvo era o Partido Comunista: dezenas de dirigentes sofreram espancamentos ou sobreviveram a atentados e centros de trabalho foram destruídos à bomba.
No centro desta espiral de violência, estava o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (...)
O julgamento da rede bombista de extrema-direita acabou por ser anulado pelo Supremo Tribunal de Justiça e mandado repetir.
Joaquim Ferreira Torres aguardava em liberdade a repetição do julgamento. (...) tornou-se num perigo para os velhos companheiros: (...) Foi silenciado para sempre (...)
(...) uma brigada de homicídios da Polícia Judiciária do Porto chegou oficialmente ao local do crime – mas já lá tinha estado uma outra equipa da PJ. (...) destruíram pistas e semearam outras que se revelaram falsas.
Ainda assim, dois inspectores da Polícia Judiciária estiveram a um passo de desmascarar o autor do crime. (...) Perderam a vida em serviço, muito convenientemente, num desastre de automóvel, na estrada entre Viseu e Mangualde.
(...) Restou apenas a convicção dos investigadores: os culpados estiveram no funeral de Ferreira Torres – e apresentaram comovidos e de gravata preta os mais sentidos pêsames à família.
”
Domingo, 18 de Março de 2007
A mudança da transmissão das provas de F1 para a Sport TV deveria ter-se traduzido numa melhoria da qualidade da mesma. Ao invés, apenas tivemos direito aos treinos livres, de interesse relativo, e às conferências de imprensa.
Recebi a notícia com alguma apreensão. Defensor do Serviço Publico e gratuito em qualquer área, sabia que a RTP não estava, nos últimos anos, à altura dos seus pergaminhos. Por outro lado, é minha ideia que a Sport TV é futebol.
Contudo, dei o beneficio da dúvida e esperei ansiosamente por este fim-de-semana, para ver que melhorias teríamos nas transmissões, e qual a valia dos 21,50€ que acresceram ao orçamento.
A consulta da grelha de programação da Sport TV entusiasmou-me, com a transmissão de todos os treinos livres e conferência de imprensa no final dos qualificativos. No entanto, logo no primeiro treino o entusiasmo foi esmorecendo. A sua cobertura era assegurada por um elemento no estúdio relatando o que via na TV, e os intervalos para publicidade sucediam-se. De mais valia apenas posso contar com a conferência de imprensa.
Restou a esperança, alimentada pela presença do Tiago Monteiro, de na corrida ser diferente.
A custo, a idade já não é a mesma, lá aguentei pela segunda noite seguida até às 3 da manhã. Não há dúvida que há diferença entre os dois serviços: no lugar de um jornalista em estúdio, estava um jornalista e um ex-piloto de F1, e os intervalos reduziram a sua duração!
Talvez pelos exemplos da RAI Uno ou da RTL, esperava ver algo mais num canal inteiramente dedicado ao desporto.
Esperava ver uma equipa de estúdio composta por mais do que um jornalista e um piloto, com várias tendências, que fizessem a antevisão, comentários e análise da Formula 1 em geral, e da corrida em particular; bem como uma equipa de reportagem no terreno, que realizasse a cobertura nomeadamente dos treinos, mas também da corrida, com entrevistas a técnicos e pilotos.
No estúdio, para além do moderador, podiam estar nomes como Domingos Piedade ou José Miguel Barros, da parte dos jornalistas; e Tiago Monteiro, Pedro Lamy, ou Pedro Matos Chaves, da parte dos pilotos. Ou ainda, porque a nossa realidade em termos de F1 não nos permite restringir aos pilotos que por lá passaram, nomes como Ni Amorin ou Pedro Couceiro.
Desta forma consideraria bem empregue o dinheiro gasto na descodificação do canal, não hesitando em fazê-lo mesmo que tivesse outra alternativa em canal aberto.
Sou exigente? Pago para isso!
Por outro lado, esperava que finalmente pudesse ver as corridas completas sem intervalos para publicidade. Afinal trata-se de uma canal pago. E não é publicidade que pago para ver. São, no meu caso, Grande Prémios de Fórmula 1!
Pergunto à Sport TV, sendo eu um dos financiadores do canal, qual é a parte de publicidade que me cabe a mim, e que procedimentos devo tomar para usufruir dela.
É que nem que seja um décimo de segundo, é minha!
Sábado, 17 de Março de 2007
Velhos tempos em que por aqui passavam os Grupo B. Quase que vejo Toivonen a aparecer com o Lancia 037 em slide!

Então é isto que eu vejo da minha casa...


A perspectiva do outro lado...

No dia em que a tirei do baú...




Sexta-feira, 16 de Março de 2007
O MDLP, retirado de
http://dossiers.publico.pt/25novembro/artigos_relacionados/rede_politica_mdlp.html
“Os financiadores do MDLP foram figuras ligadas à banca e à indústria no antigo regime, como António Champalimaud, Manuel Bullosa, Queirós Pereira e Miguel Quina. (...) A um outro nível, figuras como os industriais Ferreira Torres, (...) Rui Castro Lopo, (...) o comendador Abílio Oliveira, de Santo Tirso, Valentim Loureiro, foram financiadores mais ligados às estruturas operacionais do movimento (...)”
“Os homens mais ligados à actividade ofensiva contra a esquerda em 1975 foram Alpoim Calvão, (...) Ramiro Moreira, chefe de segurança do então PPD, (...) e Manuel Macedo, industrial nortenho agora alvo de uma investigação da Polícia Judiciária por suspeitas de espionagem a favor da Indonésia (...)"
Mas no terreno misturava-se tudo: o MDLP era apoiado por um vasto leque de ex-agentes e oficiais da PIDE e da Legião Portuguesa(...)”
“(...) As relações com o CDS eram muito próximas, tal como com o PSD, por afinidades ideológicas, nessa altura já evidentes. (...)”
“A estrutura política do MDLP tinha, por assim dizer, três pólos.Um primeiro gravitava à volta das movimentações de António Spínola, (...) Um segundo núcleo era constituído pelo grupo operacional que tinha um enorme peso nas decisões e que vivia sobretudo das movimentações de Alpoim Calvão. Por fim, os homens que formavam um grupo político encarregado de pensar o programa do movimento e definir passos estratégicos. (...)”
“MDLP assumia no seu programa que, "numa primeira fase", pretendia "enquadrar e apoiar o povo português na sua luta contra a implantação em Portugal de qualquer regime totalitário". Foi durante esta fase que a organização recorreu a todos os meios para encurralar o PCP numa investida que, no limite, poderia culminar na ilegalização deste partido. (...)”
Fui o 100º visitante do meu blog! E depois... também sou gente!
Parabéns!

No cume daquela montanha
Plantei eu uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira
Na hora do entardecer
Tudo no cume aparece
Pirilampos no cume brilham
Cobras no cume aparecem
Quando cai a chuva fina
A água do cume desce
O orvalho no cume brilha
E mato no cume cresce
Quando cai a chuva grossa
As gotas no cume caem
Lagartos no cume entram
Abelhas do cume saem
Mas depois a chuva cessa
E ao cume volta a alegria
Porque enfim volta a brilhar
O Sol que no cume ardia
Quinta-feira, 15 de Março de 2007
A rede bombista, retirado de
http://dossiers.publico.pt/25novembro/artigos_relacionados/rede_bombista.html
"Foi só em Agosto de 1976 que os portugueses ficaram a conhecer os responsáveis por mais de 150 crimes de terrorismo. Era os homens da rede bombista. Que também tinham sido do MDLP, (...)"
“(...) só em Julho de 1975 ocorreram 86 acções de violência contra centros de trabalho e dirigentes do partido (NDR. do PCP). Em Agosto, foram contabilizados 153 assaltos, dos quais 55 com destruição dos centros de trabalho do PCP, 25 do MDP/CDE, 39 fogos-postos, 15 bombas e dezenas de agressões.”
“(...) este movimento se afirmava apenas no plano da luta política, ainda que admitindo o recurso à violência para resistir à influência do PCP (...)”
“(NDR. em 1976) Um relatório da Polícia Judiciária Militar regista 453 acções terroristas (...)”
” (...)depois da independência de Angola, em 11 de Novembro, o MDLP e todas as outras organizações de extrema-direita como o ELP, e os Codeco, receberam uma boa fornada de gente habilitada em matéria de bombas. (...)”
“(...) partir desse momento da independência de Angola que nasceram algumas das ligações mais perigosas de que há memória na história contemporânea de Portugal, entre esses operacionais (...) e dirigentes de partidos políticos. Ramiro Moreira, (...) desempenhou as funções de chefe da segurança pessoal de Sá Carneiro e do PPD. Vasco Montez, chefe dos Codeco, (...) colaborou na segurança do PS. José Esteves, Luís Ramalho (...), entre outros, também dos Codeco, foram seguranças no CDS. Um deles chegou mesmo a ser "motorista pessoal" de Freitas do Amaral, (...)”
Notas Soltas
retirado de http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?idCanal=0&id=200633
Embora oficialmente desmantelado pelo General Spinola, em Abril de 1976, os operacionais do MDLP continuaram as suas acções...
“Antigos integrantes do MDLP em roda livre, só em 1976, segundo a Polícia Judiciária Militar, fizeram 453 acções terroristas.”
“Em Abril de 76 foi assassinado à bomba o padre Maximiano, candidato da UDP, em Vila Real.”
“Uma bomba matou dois diplomatas na embaixada de Cuba.”
“Em 1 de Maio, um carro armadilhado matou uma mulher, junto ao centro de trabalho do PCP, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.”