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Sexta-feira, 29 de Junho de 2007
Outro dia ouvi o Bagão Felix falar da Flexissegurança. Dizia ele: "Não faz sentido a um hotel empregar as mesmas pessoas em Janeiro e em Agosto".
Do ponto de vista do hotel, tem toda a razão. A afluência em Agosto é muito superior à de Janeiro onde, concerteza meia dúzia de pessoas consegue assegurar os serviços minimos.
O problema põe-se quando se pensa que do outro lado estão pessoas e não objectos, que se colocam numa prateleira quando não são necessários. Este conceito até poderia funcionar se no País se tivessem criado bases para tal. Mas para isso, seria necessário um mercado de trabalho capaz de absorver esses trabalhadores sazonais, bem como uma segurança social capaz de suportar os que não fossem... absorvidos!
Mesmo assim, continuar-se-ia com um problema. É que o trabalho pode ser sazonal, mas as pessoas não são. Estas são pessoas o ano inteiro!
Quantos de nós gostaríamos de ser colocados numa prateleira, mesmo que o Estado nos pagasse para tal? Quantos de nós gostaríamos de mudar de tipo de trabalho 2 ou 3 vezes por ano? Ou mesmo na vida? Hoje engenheiro, amanhã jardineiro...
Ao ouvir as palavras de Bagão Felix automaticamente imaginei um átrio de um hotel, no começo da época alta, repleto de trabalhadores desempregados; e um senhor bem vestido a examiná-los e a escolhê-los pela sua imagem e robustez, para o trabalho a desempenhar. Aos escolhidos era dado o "privilégio" de trabalhar, sem contrato, sem regalias, recebendo o suficiente para comer e dar um pouco à familia.
Depois, pensei que isto não me era estranho. Isto não era mais do que... as Praças de Jornas! Não sabem o que é? Perguntem aos vossos avós!
Bush:
«Um dia, Deus nosso Senhor vai levar Fidel Castro embora»
Fidel:
«Agora entendo porque sobrevivi aos planos de Bush e de outros presidentes de me assassinar: Deus nosso Sennhor protegeu-me»
Quinta-feira, 28 de Junho de 2007
Aproximam-se noites mais tristes
Tempos de servidão
Haverá alguém que resista?
Haverá alguém que diga Não?
Quarta-feira, 27 de Junho de 2007
Do blogue "
Portugal é Fixe!"
O assassinato de Catarina Eufémia em 19 de Maio de 1954, na herdade do Olival, em Baleizão, propriedade do agrário Fernando Nunes, envolve-se de aspectos dos mais monstruosos de hediondez e sadismo do seu assassino, Carrajola, tenente da GNR do quartel de Beja, e mostra ao mesmo tempo como a força da repressão sob o fascismo era sempre um instrumento ao serviço dos interesses mais sórdidos dos grandes exploradores do trabalho humano.
E o crime de Baleizão mostra também como, em momentos de intensa comoção de massas, a arma da repressão de classe contra o mundo do trabalho pode violentar e ferir no mais fundo os sentimentos de fraternidade e solidariedade humana e de classe dos trabalhadores.
Naquele dia, em Baleizão, no concelho de Beja, em plena época das ceifas, os assalariados agrícolas, no termo do período de desemprego sazonal e crónico, numa decisão colectiva unanimemente tomada nas praças de jorna, recusam trabalhar pelo salário oferecido pelos agrários e reclamam mais uns escudos por um trabalho dos mais penosos da faina agrícola alentejana – a ceifa -, sob o sol da canícula que nem os chapéus de palha triga das mulheres, nem os de negro feltro dos homens pode neutralizar.
O agrário Fernando Nunes, por alcunha «O Carteirinhas», como o conjunto entendido entre si dos agrários, não cede à reivindicação dos ceifeiros. E o pessoal entra em greve - a forma mais elevada que tem à mão para resistir à prepotência e à ganância dos exploradores e fazerem valer as suas razões.
O agrário da herdade do Olival tenta quebrar a unidade dos ceifeiros e ceifeiras de Baleizão contratando um rancho de fora. Os da terra chegam-se à fala com os de fora e estes, esclarecidos pelos seus camaradas baleizoeiros, solidarizam-se com eles e abandonam o trabalho.
É nesta altura que entra a GNR, os impede de retirar e os obriga a trabalhar sob as armas aperradas. Numa concentração, o povo de Baleizão em peso - cerca de mil e quinhentas pessoas - quer de novo falar com os ceifeiros de fora. A força da GNR impede-os, mas 16 valentes mulheres furam a barreira e avançam para falar com os companheiros do outro rancho.
Catarina, a cabeça da fila indiana das mulheres,
com um filho ao colo e outro no ventre, é interpelada pelo monstro Carrajola que lhe salta ao caminho e lhe berra: «p***! Vai para casa criar os teus filhos!» E dá-lhe uma violenta bofetada.
«Não me bata», grita Catarina, «o que eu quero é trabalho e pão para os meus filhos!»
Carrajola encosta-lhe ao busto o cano da pistola metralhadora e friamente faz três disparos.
"Quem viu morrer Catarina / Não perdoa a quem matou"
Portugal, 350km/h Espanha, 250km/h
Lisboa e Madrid não se estão a entender sobre a velocidade a que vai circular o TGV entre as duas capitais. Enquanto do lado português se prevê 350 km/h, do outro lado da fronteira foi decidido que entre Badajoz e Madrid se viajará a uma média de 250 km/h.
Segundo um responsável da ADIF (administração espanhola de infra-estruturas ferroviárias) disse ao Expresso, só entre Madrid e Cáceres haverá troços onde se poderão atingir os 300 km/h, limite máximo imposto pelo Governo espanhol, o que levou o Partido Popular da Extremadura a acusar Zapatero de estar a fazer “uma alta velocidade de segunda”. O objectivo é ligar Badajoz a Madrid em 2h e 12 minutos, o que parece comprometer a aposta portuguesa de assegurar a viagem entre as duas capitais em 2h45, conforme foi esta semana anunciado.
No entanto, do lado português, a secretária de Estado dos Transportes afirma que Portugal e Espanha assinaram um acordo onde se comprometem a garantir a circulação a 350 km/h.
Fonte: "http://semanal.expresso.clix.pt/1caderno/artigo.asp?edition=1808&articleid=ES259841"
O que a notícia não diz é que o custo de criar uma infra-estrutura para 350Km/h é o dobro do que para 250Km/h! Mania das grandezas...
Terça-feira, 26 de Junho de 2007
Infelizmente tudo tem um fim e o sexto dia foi a hora do regresso!
Mas ainda havia um dia inteiro para passear!
Começámos pelo Sameiro...
... onde descobrimos uma caixa de esmolas da Era Moderna!
Como não podia deixar de ser, o Bom Jesus tinha de estar no itinerário.
As férias foram oficialmente encerradas com uma Francesinha, no Cais da Alfandega.
Acabou-se...
Ontem, um
post dizia às tantas: "
O pior é que, na maior parte das vezes, eu até paro antes de carregarem na porcaria do botão! Afinal, está lá uma passadeira!", referindo-se aos peões que carregam no botão das passadeiras com semáforos.
Esta presunção de que a existência de uma passadeira confere prioridade absoluta aos peões esta errada. Uma passadeira por si só não dá nem mais nem menos direito a um peão de atravessar a estrada, como também não obriga nem mais nem menos o condutor a parar! A sinalização horizontal, vulgo passadeira, é apenas uma indicação de onde o peão deverá proceder à travessia da via e terá obrigatoriamente de o fazer nesse local, desde que exista a menos de 50 metros do local em que se encontra - o peão - e só o poderá fazer depois de se certificar que tal não constitui perigo!
Quanto ao condutor, este só é obrigado a parar, mesmo numa passadeira, se o peão já tiver iniciado a travessia!
Surpreendidos? Então recomendo uma leitura atenta ao Código da Estrada. Este código deveria ser ensinado na escola, uma vez que é valido tanto para condutores como para peões!
Artigo 101.º
Atravessamento da faixa de rodagem
1 Os peões
não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se
certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que
nela transitam e a respectiva velocidade, o
podem fazer sem perigo deacidente.
2 O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente
possível.
3 Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem nas passagens
especialmente sinalizadas para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma
distância inferior a 50 m, perpendicularmente ao eixo da via.
4 Os peões não devem parar na faixa de rodagem ou utilizar os passeios de
modo a prejudicar ou perturbar o trânsito.
5 Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de
6 a 30 euros.
Artigo 103.º
Cuidados a observar pelos condutores
1 Ao aproximar-se de uma passagem de peões assinalada, o condutor, mesmo
que a sinalização lhe permita avançar, deve deixar passar os peões
que játenham iniciado a travessia da faixa de rodagem.
2 Ao mudar de direcção, o condutor, mesmo não existindo passagem assinalada
para a travessia de peões, deve reduzir a sua velocidade e, se necessário,
parar a fim de deixar passar os peões que estejam a atravessar a faixa de
rodagem da via em que vai entrar.
3 Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de
120 a 600 euros.
Conheço casos de peões que acabaram por ser multados por, mesmo numa passadeira, terem iniciado a travessia despreocupadamente obrigando o condutor a uma travagem forçada!
PS - Esta questão não se aplica propriamente ao
post mencionado, pois naquele caso existia uma sinalização luminosa reguladora da travessia.
Segunda-feira, 25 de Junho de 2007
O 5º dia começou ao longo da Barragem de Vilarinho das Furnas, pela fabulosa Mata da Albergaria.
Aqui descobrimos duas avestruzes. A de trás vigilante, enquanto a da frente mordia o tronco...
A Geira Romana, que nos levou ao Rio Homem...
Onde o Pequeno Caminheiro voltou a marcar o ritmo... Terá sido ele?!
Um anofélis do Rio Homem...
... e as famosas Cabras Montanhesas do Gerês.
A Cascata do Arado.
Vilar da Veiga visto de cima.
"
O arquitecto Manuel Salgado, número dois da lista de António Costa, serviu de ponte entre a candidatura socialista e a ex-vereadora do CDS-PP, Maria José Nogueira Pinto. “A iniciativa surgiu naturalmente”, afirmou ontem ao CM uma fonte oficial do candidato não se comprometendo com um apoio da ex-militante centrista a António Costa. Que hoje estará presente, a partir das 11h00, no Museu Arqueológico do Carmo, para explicar o projecto de revitalização da Baixa-Chiado ao candidato socialista."
Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=247738&idselect=90&idCanal=90&p=200
Prepara-se a primeira grande transferência da época!
Tempo de fazer as malas e mudar para o Gerês, atravessando a Serra Amarela.
"The snake was pale gold / Glazed and shrunken / We were afraid to touch it / The sheets were hot dead prisons / And she was beside me / Old, she's not, young / Her dark red hair / Her white soft skin" - Jim Morrison, The Celebration of the Lizard
No alto da serra...
Brufe...
... E a nossa casinha, no Parque de Campismo da Cerdeira, no Campo do Gerês.