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Segunda-feira, 19 de Março de 2007
O silenciamento de Joaquim Ferreira Torres, financiador do MDLP, retirado de
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?idCanal=0&id=200633
“
Joaquim (patriarca da família Ferreira Torres, irmão do truculento Avelino que até Outubro do ano passado presidiu à Câmara de Marco de Canaveses) era um próspero empresário (...)
Senhor de considerável fortuna, financiou a rede terrorista de direita que, nos tempos revolucionários após o 25 de Abril de 1974, pôs o Norte do País a ferro e fogo. O principal alvo era o Partido Comunista: dezenas de dirigentes sofreram espancamentos ou sobreviveram a atentados e centros de trabalho foram destruídos à bomba.
No centro desta espiral de violência, estava o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (...)
O julgamento da rede bombista de extrema-direita acabou por ser anulado pelo Supremo Tribunal de Justiça e mandado repetir.
Joaquim Ferreira Torres aguardava em liberdade a repetição do julgamento. (...) tornou-se num perigo para os velhos companheiros: (...) Foi silenciado para sempre (...)
(...) uma brigada de homicídios da Polícia Judiciária do Porto chegou oficialmente ao local do crime – mas já lá tinha estado uma outra equipa da PJ. (...) destruíram pistas e semearam outras que se revelaram falsas.
Ainda assim, dois inspectores da Polícia Judiciária estiveram a um passo de desmascarar o autor do crime. (...) Perderam a vida em serviço, muito convenientemente, num desastre de automóvel, na estrada entre Viseu e Mangualde.
(...) Restou apenas a convicção dos investigadores: os culpados estiveram no funeral de Ferreira Torres – e apresentaram comovidos e de gravata preta os mais sentidos pêsames à família.
”